terça-feira, 22 de maio de 2012

Nuvens

Mas não eram nuvens, era apenas chuva. Chuva com fome de existência. Existência presente no breve espaço de tempo de uma gota indo de encontro ao chão. Fome de existência. Talvez fome de consistência, para poder continuar... Viva. Saber que morreu e continuar viva para esterilizar os passos... Os passos dos transeuntes, ou até mesmo os passos do vento, que procura entre cada intervalo de uma gota caindo, um motivo para existir entre a chuva que vem de nuvens, que talvez nem sejam nuvens.

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